Preciso não saber
(prefiro não saber)
Queria saber mais
queria dizer mais
quem sabe um pouco mais
pelo menos
Queria viver mais
você
queria um pouco mais
mas...
Prefiro não ter escolha
cometer você
não era erro aos olhos certos
Prefiro não viver(assim)
a ter que matar
o que me enche de sentimento
e me esvazia de sentido
Por vezes tudo que eu queria
era saber (o) que não precisava saber
saber o que (como e quem) esquecer
saber o que (e quando) silenciar
Não há resposta
quando a pergunta é o silêncio
solidão não é o fato de estar sozinho
solidão é o nome
que se dá à sua ausência
queria dizer mais
quem sabe um pouco mais
pelo menos
Queria viver mais
você
queria um pouco mais
mas...
Prefiro não ter escolha
cometer você
não era erro aos olhos certos
Prefiro não viver(assim)
a ter que matar
o que me enche de sentimento
e me esvazia de sentido
Por vezes tudo que eu queria
era saber (o) que não precisava saber
saber o que (como e quem) esquecer
saber o que (e quando) silenciar
Não há resposta
quando a pergunta é o silêncio
solidão não é o fato de estar sozinho
solidão é o nome
que se dá à sua ausência
"Não há resposta quando a pergunta é o silêncio"
ResponderExcluirsenti falta de ler coisas assim
A última estrofe ficou incrível. Ela, por si só, é um poema...
ResponderExcluirA última estrofe ficou muito incrível mesmo - os versos todos dançam, são bons, têm ritmo.
ResponderExcluirSaber ou não saber?
Vale a pena ter para depois perder?
Nem sei...
Sobre o lance das revoluções, estás correto demais
Abraço
=]
Eu li o poema hoje de novo e gostei ainda mais que antes...
ResponderExcluirEngraçado, Marcella. Também li de novo, pensando que ainda não tinha lido. E tive uma sensação diferente da primeira vez que li.
ResponderExcluirAdoro essas fantasias que só um bom texto proporciona.