terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Basta apenas uma palavra para romper a folha virgem
como se apenas um beijo (seu me) valesse toda a noite
Se todo amante realmente amasse
se o coração não mais batesse e sim pulsasse
se todo choro fosse de rir
se as causas perdidas tivessem para onde ir


Basta apenas uma palavra para se estrompar o silêncio
como se o desejo não valesse por apenas um dia
se todo amor fosse amado
se o coração que partiu voltasse
se ‘pra sempre’ fosse todo dia
se em todo sorriso coubesse alegria
se o único perdido fosse o medo




sexta-feira, 14 de janeiro de 2011





Saudade é um crime que não prescreve...








sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pérola

Enfim a solidão me deixou viver
Largou-me à contemplação do meu não mais sofrer
E agora sustento-me ao seu sorriso
Em meu dias, meu vício
eternamente se traduz a você

E és tão bela
beleza esperta que recobre o amor
E és tão minha
mergulhando-me ao meu esplendor
que é o amor...

Singular em meus reais pensamentos
Nunca ausente um só momento
Nos versos do meu coração

E és tão bela
beleza esperta que recobre o amor
E és tão minha
mergulhando-me ao meu esplendor
que é o amor...




                Houve um tempo em que fui adolescente antes de perceber que eu ainda sou criança e que as músicas eram canções que a gente mesmo escrevia e gravava em fita K7 porque não confiava guardar na memória. Uns 10 anos depois  as fitas se perderam junto com alguns sonhos, mas algumas memórias ficam, como se ousassem ter a pretensão de se ser imortal...

Letra e música: WGabriel Oliveira(eu mudei só umas duas palavras nos últimos versos)
Do tempo que ele carregava os adjetivos“literato, poeta...” Eu era só o “amigo do poeta”, quase  Sancho e Quixote em contos por amor às causas perdidas...
Arranjo: Hilário Ferreira
(a música com melodia pronta nasceu com um violão de nylon.
Um dia o nylon virou aço.Eu sempre a imaginei com um piano também e aí acrescentei tais teclinhas. Os teclados foram espontâneos junto com o backing vocal no refrão, o baixo tinha a companhia de uma bateria que ficou inviável de ser gravada. As guitarras foram escritas depois de brincar de estudar os modos gregos. A voz ficou mais rouca, mais velha, mais alérgica e fora de forma, um dia eu canto “Voltei a cantar...”)










“E quem sabe um dia eu escrevo uma canção pra você...”