terça-feira, 31 de janeiro de 2012







Deixemos as vontades à vontade...










quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

         



 Não sou muito afeito de multidões. Mais de dois pra mim é multidão. As pessoas é que me apetecem, a atenção para todos para mim não serve para ninguém. Eu me valho do clichê do velho Zappa: “qualquer lugar, por qualquer motivo, a qualquer hora, o importante são as pessoas” e acabo por só conseguir ver as coisas na maioria das vezes e do tempo por aí. Por vezes não é a música em si, é o músico que a interpreta, não é o beijo em si (ou em mim), mas sim a pessoa que beija.  No nosso diálogo não quero música de fundo, não quero som de barzinho(deixa que a gente inventa a trilha sonora pra vida), quero ouvir você e ler o seu olhar. Inventem adjetivos para isso, coloquem três décadas a mais no meu RG, mas eu ainda prefiro assim. Prefiro ser por inteiro ou nunca ser a ser pela metade (ou quase ser). Eu perdi o meio termo das coisas, se eu tiver essência ou alma ela carrega o carma e o dna do adjetivo exagerado. Se no instante em que se acorda estar junto não vejo espaço para algo que não venha do outro ao seu lado. Eu não quero perder nenhum gesto, nenhum olhar e nenhum sorriso, até mesmo por lembrar que os sorrisos acontecem no mesmo lugar onde ocorrem os beijos ...





              

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012







‎"Assassinos vamos matar todos eles"
Provérbios 171, Art. 121, § 7, versículo 3










sábado, 21 de janeiro de 2012



Deus inventou o ateísmo,
ainda que por omissão.






sábado, 14 de janeiro de 2012

Os livros que eu não li
os discos que eu não ouvi
São as histórias que eu conto
são as histórias que eu canto



A arte é o desejo do que poderia ser
a arte dilui a impossibilidade do proibido
desfaz laços sociais
amarra pontas afetivas



Um fim em si mesma
um meio para algo que não tem fim
É imortal por se alimenta de vida
Desejo, logo existo.
O poeta é um meio que a poesia
encontrou para ser escrita
(Não mais e sem mas)



Traduzir o inominável
nomear o intraduzível
A arte é só um chamado
um convite, um sinal
uma chamada no meio da noite
um grito de silêncio
para que o desespero vá embora
e para que a esperança do retorno
volte com você mais uma vez