sábado, 25 de junho de 2011






           De encontro às formas de construção que se viu outrora, 'construir muros ao invés de pontes é mais fácil que tentar sorrir' (frase que martela na cabeça quando ouso dormir) faz menos sentido nos dias em que a vida me sorri. Nos dias em que se acha que alguém  leu a mensagem na garrafa, que algumas coisas não precisavam nem mesmo fazer sentido porque só bastavam ser sentidas, nos dias que troca a expectativa do novo pela perspectiva nova, como se aquele mesmo quadro de outrora por outros olhos de agora formasse uma nova imagem. 
       Segredo e silêncio,
 ao
encontro da dúvida dividida com a vida de quem acredita que há algo ou alguém que vibre na sua mesma frequência, que se afine com suas afinidades, que aponte para o mesmo ponto de fuga, que transborde na mesma vazão, com quem se divide os dias pela mesma razão.
        Arte do encontro? Nada se perde, tudo se encontra...











terça-feira, 21 de junho de 2011






A vida prescinde o sonho, 
mudar é acordar com si mesmo e os imperativos 
da presença do 'Novo'.








quarta-feira, 15 de junho de 2011







O silêncio às vezes se apresenta
como a melhor resposta que um homem é capaz de dar.










segunda-feira, 6 de junho de 2011

A esperança é o primeiro passo para a frustração III




A esperança. – Pandora trouxe a caixa que continha os males e o abriu. Era o presente dos deuses aos homens, exteriormente um presente belo e sedutor, denominado “caixa da felicidade”. E todos os males, seres vivos alados, escaparam voando: desde então vagueiam e prejudicam os homens dia e noite. Um único mal ainda não saíra do recipiente; então, seguindo a vontade de Zeus, Pandora repôs a tampa, e ele permaneceu dentro. O homem tem agora para sempre o vaso da felicidade, e pensa maravilhas do tesouro que nele possui; este se acha à sua disposição: ele o abre quando quer; pois não sabe que Pandora lhe trouxe o recipiente dos males, e para ele o mal que restou é o maior dos bens – é a esperança. – Zeus quis que os homens, por mais torturados que fossem pelos outros males, não rejeitassem a vida, mas continuassem a se deixar torturar. Para isso lhes deu a esperança: ela é na verdade o pior dos males, pois prolonga o suplício dos homens.


Humano, demasiado humano. §71
Nietzsche