domingo, 31 de julho de 2011









'Rinietzsche' alérgica...



por ter afeto por livros velhos,
por gostar das janelas abertas e
'por amor às causas perdidas'...







terça-feira, 26 de julho de 2011








"Sonhos, além de histórias pra dormir
são o pedaço da vida que nos vive"








quarta-feira, 13 de julho de 2011

Precisa-se de alguém para continuar um diálogo...


Das traduções para o “Übermensch”...



Na falta do que fazer, eu brinco com palavras (fiz até um blog) e no meio disso vou ler a origem dos prefixos, uma vez que a solidão é mãe dos mais estranhos vícios. No meu sonho de infância (da vida acadêmica), a ‘Cia das Letras’ traduz o "Also sprach Zarathustra" e ao invés de usar o prefixo "super" e fazer a tradução podre e pobre de "Super-homem" é usado o prefixo "ultra" que significa "além de" e teríamos o "Ultra-homem". (Resolvida a forma quase cacofônica de "o Além-do-homem")


Super, de onde é oriundo ‘superior’ daria a idéia de intensificação indo de encontro ‘a proposta nietzschiana exposta pelo ‘Übermensch’. Super-homem seria uma palavra mais representativa dos homens superiores, os homens nobres, ainda aquém do ‘Übermensch’ ou Ultra-homem como venho propor.



Ainda que considere minha proposta demasiadamente válida não desconsidero que a franquia Superman é mais popular que a franquia nipônica do Ultraman e por uma questão cultural-política de deixar as coisas mais "americanaiadas" segue o nosso querido 'Übermensch' distante da nossa realidade provinciana.







Ps- Na contra-mão do que eu achava, no inglês eles usam "over-man" e eu jurava que eles usariam "beyound", como se o erro alheio justificasse o nosso.

Ps2-Eu acho que o Jaspion é mais popular que o Ultraman...

Ps3-Lembrei que não tratamos de um animal de rebanho, prescinde-se popularidade por essas bandas.

Ps4-Virou um texto (um post, um post it) na esperança de que não seja apenas um monólogo. Dessa vez eu me senti realmente colocando uma mensagem em uma garrafa...






quinta-feira, 7 de julho de 2011







   Não há inspiração aqui, trata-se de expiração. Eu assumo para os devidos fins (e indevidos meios) a responsabilidade por isso. Não há fonte, musa ou topada inspiradora, aqui as palavras são expectoração, exteriorização, transbordam, sangram, derramam-se e derramam-me. Quando se inspira o ar é necessariamente ar que vem de fora. No entanto, quando se expira... mas ainda acho que ‘transpiração’ seria mais preciso por ser ‘algo além da piração’, uma vez que estou me valendo de pirar no sentido de fugir. (Vende-se um neologismo semântico.) Dentre tantas barreiras, filtros e lentes, vem a escrita como expressão de liberdade, como exercício de si mesmo, o outro criado para narrar uma idiossincrasia do eu. Não vem de fora o que é impresso e expresso aqui. Não cabe o adjetivo inteligente ou articulado por serem da esfera do racional. Aqui não apenas se fala; se expressa, se coloca, “palavra por palavra eis aqui uma pessoa se entregando”, é sensitivo, é um exercício estético. Não seria válido rotular como diário por ser atemporal muito do que é dito, ainda que se saiba que “Certos dias têm cara de vida inteira...” Recurso expressivo, talvez denso, mas ainda leve o bastante para que me seja possível voar. Até mesmo porque, o que há de mais profundo aqui tangencia a superfície, uma vez que a essência é apenas mais uma conjuntura da existência, como se fossem possíveis fotografias da experiência colecionadas em um álbum com o título de essência. O ideal e a essência são apenas recursos discursivos, a experiência é o crivo, critério e as balizas da existência. A vida prescinde quaisquer temporalidades aquém e além do presente.