quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sobre a(s) “desimportância(s)”...













    Por considerar grande parte das coisas desimportantes, aprendi a descobrir o que realmente poderia agregar alguma importância. Aquilo que não precisava ser definido como importante para ser importante. Não era a coisa em si, mas a forma como ela me chegava. Nunca me disseram que uma folha em branco e um lápis eram especiais. No entanto, um PC já nascia com a promessa de mudar sua vida. Nenhum saudosismo às falecidas “Olivetti”, mas a escrita artesanal por si só se faz importante.
         
         Dizer não para a terceira pessoa do plural é um exercício diário. Eu quero as minhas escolhas ratificadas e retificadas por mim. A indiferença pela dor alheia, nesse ensejo, poderia ser mútua. Ser menos humano é um benefício para o progresso da humanidade. Definhar é ceder espaço ao alheio mais forte  e não usurpar o espaço de outrem conquistado pela força. O peso dos fracos não deveria cair como um pesar para os fortes. Fazer da necessidade um mote para a criação, da fraqueza força, como aqueles que fizeram da solidão música, que da folha em silêncio criaram poesia, que diante do medo escreveram a coragem, que diante da ausência inventaram a saudade... 














3 comentários:

  1. “As árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio.” (khalil Gibran)

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  2. Olá, antes de mais nada, parabéns pelo blog!
    E por acha-lo de muito bom gosto é que o/a convido a vir conhecer a proposta do meu Blog para você.

    Aguado sua visita!
    Forte abraço!

    Karina

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  3. O ser humano entende como importante coisas que irão depender do momento em que ele está vivendo. Essas coisas variam em razão da idade, bagagem cultural, inclusive o nivel de influencia que o meio social produzir neste individuo.
    Com o tempo descobrimos que é importante não dar importancia.

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Rupturas no silêncio...