domingo, 28 de fevereiro de 2010
Da genialidade das coisas simples
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
A solidão é um bem a ser cultivado...
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sobre a(s) “desimportância(s)”...
Por considerar grande parte das coisas desimportantes, aprendi a descobrir o que realmente poderia agregar alguma importância. Aquilo que não precisava ser definido como importante para ser importante. Não era a coisa em si, mas a forma como ela me chegava. Nunca me disseram que uma folha em branco e um lápis eram especiais. No entanto, um PC já nascia com a promessa de mudar sua vida. Nenhum saudosismo às falecidas “Olivetti”, mas a escrita artesanal por si só se faz importante.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Alheio
À saudade que
me traz você
em meus sonhos
que faz da falta
de você em mim
um conto
ou uma versão
do poema
da paixão de ontem
vivida hoje em mim
(enquanto fecho os olhos)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Rebordosa (ou o poeta do silêncio)
O poeta do silêncio
ele me pertence
ou é posse minha?
Quando se confunde
o lado de dentro
com o de fora
com as portas abertas
janelas fechadas importam?
O não faz mais sentido
para quem sempre ouviu o sim
Fome não é ausência
por aqui,
é ímpeto de movimento
é um passo à frente
para deixar o futuro para trás
Às vezes, até me vem
achar que o saudável
é ter saudade
que o saudável
como uma rebordosa positiva
como um efeito colateral do que foi bom
sem mesmo fazer bem ou mal
apenas por ter um ponto final
e fica a saudade alentando a esperança
por uma reticências
Se me pudesse reescrever
cobriria à caneta esses rascunhos de lápis
Nem mesmo pintaria mais flores
(para não ter mais espinhos)
ou desenharia mais sorrisos
(para não ter que esconder tantas lágrimas)