terça-feira, 15 de dezembro de 2009




Se eu soubesse antes
o que ouso saber agora
se a dúvida não foi constante
Por que a certeza me vem nessa hora?
Se no seu olhar
eu encontrei um destino para o meu
Entre uma fala e o silêncio
de um dançarino sem par
Ainda teria no tempo um aliado(?)
ou um credor a me atormentar
Eu veria mais que isso
ainda que distante
Havia alguma parte em mim
guardando a esperança
para falar alguma coisa sobre
fazer algo a respeito
deixar ser o que for
pedir uma chance
ou deixar pra lá
Esperar a hora e a vez
criar uma oportunidade


Aos meus olhos nunca estive certo
e quanto aos seus
nunca acreditaram que eu estive
tão perto
Guardava o receio e vendia coragem
à mulher que trazia em meu peito
inundava meus sonhos
e transbordava-me a alma
ao encontro
do texto que (d)escreveria
nossa história


O belo se escondera
em nossos olhos
Agora, ela via em mim
um reflexo do que eu
havia visto ao encontrá-la



O agora era às vezes e
Eu já não era tão frase solta
eu esperava pelos seus versos
Ela cativara a dúvida em mim
florescia o momento
em que ela só diria sim





Um comentário:

Rupturas no silêncio...