quarta-feira, 17 de junho de 2009


Nós que fizemos da sua presença

uma pedra em meus dias

no caminho

em minhas mãos

por vício

por ter (o) amor como credor


O que é um passo em falso

para quem aprendeu a voar?

Depois do dia em que aprendi

o que era Não

não mais me achei

(e não mais me perdi)


Podia ser a gota dágua?

Pode ser só uma lágrima?

Podia ser milhões de versos...

mas dizei uma só palavra!



Ao passado de seu futuro

do vazio de meu presente

as cartas (que eu não mando)

continuam sem resposta

Hoje, desejo de mim

Ser apenas aquilo que (de mim) vai adiante

Já foi meu só o que podia deixar

para trás

Agora, quero que a maior parte de mim

seja apenas aquela que segue além

(de si e de mim)

e daqui em diante,

segue adiante...



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Rupturas no silêncio...