E(m) nós
(que) nunca saberemos
se as palavras de agora
são (noss)os versos
de amanhã
ou as poesias de outrora
Ma(i)s em nós
já sabemos
que nossos versos
não têm hora
como uma história
sem começo
(talvez por não ter fim)
Como meu eu
que começa a ser teu
ou o teu eu que desagua
em mim
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Rupturas no silêncio...