domingo, 30 de março de 2008


A vida (me) amanhece

E se insiste em um arco íris

Sob um caleidoscópio

Com luzes e sem sombras

Hoje empresto minhas cores

Ao adjetivo feliz


Imagina, eu?

Já se pensou o tamanho desse passo?

Eu que passo por cima

Passo pra trás

Passo o passado e

Agora reinvento o(s) futuro(s)?


Eu sonho com as cores que invento

E tenho a cor que aos olhos

Traz a transparência que só a alma tem

Eu insisto em surpreender o meu destino

Deixando meus fardos fadados ao fracasso...


Não fique pela metade

Sou o último e o primeiro

metade pra mim é o dobro do inteiro!

Sou de exageros

e me alimento de meus excessos,

sou plural e vivo das hipérboles dos meus dias

Eu comi as vísceras dos meus medos

reinventei o meu passado e

crio neologismos para o meu futuro...

O meio termo é só a metade dos meus desejos mais fracos...


Felicidade de fabricação própria

(e ouso escrever à duas mãos)


3 comentários:

  1. E eu fico tão feliz por ti! Acho que a osmose existe, de fato.

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  2. Olha aí as coisas melhorando. E melhorando bem muito.

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  3. e eu pensava que só escrevia quem sofria...

    que saber o contrário.

    :*

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Rupturas no silêncio...