sábado, 22 de março de 2008


Menos seria suficiente

Sinto por hoje

E às vezes não só por hoje

E às vezes, não só às vezes...


Sinto muito o que é sentir

A essência do quase

De se conseguir o hardware

E não ter o software

Ou o contrário,

não importa a diferença

Ou a indiferença

A máquina já estava parada.


Mas, sou movimento

Sou mais

(sôo mais)

Meu canto em silêncio

Denota indiferença ao olhar de relance

E exibe toda a conotação implícita

Aos olhos que insistem em retinas

O diálogo com as entrelinhas

são para os que ouvem estrelinhas


o sentido desses textos

são um espelho de quem lê

e quem me olha assim

não me lê assim

sou livro aberto

com páginas em branco


esquecer é digerir o tempo

ruminando a vida

e abrindo as portas para

o Criar

(a minha forma de dirigir o tempo)

Nos meus versos me faço imortal

(no instante em que sou lido)


O nosso agora

É posterior ao hoje...




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Rupturas no silêncio...