Sem o que dizer
À mim e a eu mesmo
De onde há tanta dor?
(De ontem há tanta dor...)
A ferida que não fecha
e a hemorragia que me estanca
A força disso tudo
(e à força isso tudo)
O acaso planejado
Na página em branco
De um livro sem final
Sem final...
Eu acredito nas pessoas
Mas não confio em ninguém
Os versos plagiados
De uma poesia que faltou (em)
Algumas estrofes pra se viver
Meu canto em silêncio
meu encanto sem luz
Sem luz...
Cerrando as grades dessa liberdade
À procura de um novo vício
emulando uma nova paixão
Sintetizando um sorriso diário
Do melhor disfarce em ser eu mesmo
A estar alheio à minha sombra
Meus passos não pertencem aos meus pés
A asa quebrada
O coração (re)partido e
os olhos furados...
tu conseguiu verbalizar o que eu sinto de uma forma espetacularmente encantadora e é tudo tão teu que eu me percebo egoísta por querer achar igualdades nos absurdos alheios.
ResponderExcluirah, como tu me reflete melhor..
É sempre bom aparecer por aqui.
ResponderExcluir3 minutos de silêncio por essa postagem.