segunda-feira, 16 de julho de 2018






O tempo como termômetro para a história
os grandes amores, as grandes ideias
se tornam figurantes na memória


As escolhas dos caminhos
os vazios cultivados
a força do que segue sozinho
com a saudade lado à lado


Um espaço, um tempo
um hiato, um segundo
um lapso, um momento
e nada mais será lembrado
mais um passo, um relapso,
mais um salto, mais um tiro no escuro
e tudo mais será perdoado


O que se esquece
quem se permite esquecer
aquilo que foi dito esquecido
do que lembro que esqueci
Insiste um verso,
uma melodia
um som de um sorriso
uma forma de dizer sim
um pedaço que resiste
mergulhado em silêncio
subtraindo da memória
seu dom de se perder
Invade como um sonho
que dá sentido ao sono
ou como uma velha história
que dá vida aos dias







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Rupturas no silêncio...