Não tem o que dizer
e insiste em não ouvir
o que haveria a falar
Só o silêncio importa
Qualquer palavra é um atentado
à solidão do silêncio
A escrita deve ficar
em silêncio, em gavetas,
escondidas em velhos cadernos
A história já nasceu póstuma
Deixemos que os necrófilos a registrem
enquanto nós a escrevemos
e insiste em não ouvir
o que haveria a falar
Só o silêncio importa
Qualquer palavra é um atentado
à solidão do silêncio
A escrita deve ficar
em silêncio, em gavetas,
escondidas em velhos cadernos
A história já nasceu póstuma
Deixemos que os necrófilos a registrem
enquanto nós a escrevemos
Há um segredo a ser silenciado
contá-lo é assassiná-lo
Deixe que morra a curiosidade
e floresça a indiferença
do lado esquerdo de cada peito
escondido no canto escuro de cada quarto
contá-lo é assassiná-lo
Deixe que morra a curiosidade
e floresça a indiferença
do lado esquerdo de cada peito
escondido no canto escuro de cada quarto
... parece q. comentar este contudente escrito é negá-lo,mas a mim leitora restam as entrelinhas,próprias da minha imaginação, de q. ele pode ser um apelo,não uma negação.
ResponderExcluirGostei muito do texto, principalmente da última parte. Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirO lado esquerdo do meu peito guarda tantos segredos, uns tão vivos ainda, outros mortos há tempos.
ResponderExcluirTeu texto mexe comigo de um jeito que eu não sei te dizer, basta eu ler para ir longe em meus pensamentos e interprestações dos teus escritos...
abraço
=]
Mas quem sente muito, cala;
ResponderExcluirQuem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
(Fernando Pessoa)
lembrei destes versinhos...