Da pergunta que não quer calar
À resposta que vem a calhar
Eu não sei dizer não
Mesmo que me custe
Um novo teto à cada noite
E o mesmo sonho (por) todos os dias
Eu que me canso de ser eu mesmo
Que me fadigo com minha existência
Quando não há muito
(nem me resta ser pouco)
Insistia em desistir
E como se minha força estivesse
Além de minha vontade
Esta que por si só subverte as lógicas do acaso
Assim não me sendo possível falhar
Eu sou além do que um dia quis ser
E ainda estou aquém daquilo que posso vir
A ser
A reinvenção de meu passado
E uma atualização (presente) de meu futuro
Mas, me afasto de mim mesmo
dois passos à frente e um para trás
(só para apagar meus rastros)
Como se isso (tudo) me concedesse algum abrigo
P s- O quanto da gente se perde em uma lágrima?
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Rupturas no silêncio...