E se todo (o) mundo
Tivesse uma segunda chance?
Se de quando em quando
Ou por mais de um segundo
a gente só pudesse acertar?
Se à meia-noite tivesse sol e
Se ao invés de dormir
eu pudesse sonhar?
(Se) por todas as noites
de todos os dias
Se todo dente tivesse uma fada
(se toda dor não fosse um fardo)
Se as estrelas cadentes soubessem voar
Se toda viagem fosse rumo ao nada
Se todo verbo pudesse amar...
quarta-feira, 30 de julho de 2008
As canções que eu guardei
O que escondia dos seus olhos
Mas transparecia nos meus
Nas canções em que me resguardei
Do que temia
Os sentidos
Que se confundiam ao sentir
Que tudo não é o bastante
Quando tudo que eu fizer
Já não me levar à nada
(ou à você)
Quando eu me fizer presença
Na sua ausência
Encontrarei abrigo
Dos corações vazios
Serei o mais próximo
E até amigo
Eu tenho um cataclisma
Guardado no peito
Eu tenho aquele verso
Eu toquei aquela canção
Como se perder de si mesmo?
Encontrar-se ao meio
E pelo meio do caminho
Sem castelos de pedras
E sem moinhos de vento
Todo sentido atribuído ao acaso
O alheamento de si
Por uma empatia com a vida
Fecho os olhos para mim
E abro minha alma para o mundo
Minha vida repugna as luzes
Acessas por medo do (próprio) escuro
Avessas à verdade dos fatos
Atentas à sinceridade das palavras
O pó sob os livros
(você)
Em grãos de poeira em meus dias
As luzes da sua voz
O cheiro do seu abraço
Os sons que precedem o seu suor
O que eu falo tarde demais
Para quem foi muito cedo
A voz silencia
Agora é solo
O diálogo se passa em mim
(passa por mim)
Já não há mais um futuro
Em função de um passado...
O que escondia dos seus olhos
Mas transparecia nos meus
Nas canções em que me resguardei
Do que temia
Os sentidos
Que se confundiam ao sentir
Que tudo não é o bastante
Quando tudo que eu fizer
Já não me levar à nada
(ou à você)
Quando eu me fizer presença
Na sua ausência
Encontrarei abrigo
Dos corações vazios
Serei o mais próximo
E até amigo
Eu tenho um cataclisma
Guardado no peito
Eu tenho aquele verso
Eu toquei aquela canção
Como se perder de si mesmo?
Encontrar-se ao meio
E pelo meio do caminho
Sem castelos de pedras
E sem moinhos de vento
Todo sentido atribuído ao acaso
O alheamento de si
Por uma empatia com a vida
Fecho os olhos para mim
E abro minha alma para o mundo
Minha vida repugna as luzes
Acessas por medo do (próprio) escuro
Avessas à verdade dos fatos
Atentas à sinceridade das palavras
O pó sob os livros
(você)
Em grãos de poeira em meus dias
As luzes da sua voz
O cheiro do seu abraço
Os sons que precedem o seu suor
O que eu falo tarde demais
Para quem foi muito cedo
A voz silencia
Agora é solo
O diálogo se passa em mim
(passa por mim)
Já não há mais um futuro
Em função de um passado...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Dízima periódica de palavras
da divisão de duas pessoas
Ascenda suas estrelas
e fuja da nossa escuridão
Eu começo a achar que seria normal
Personagens sem papel
Na sua vida
esse espaço fora do tempo
é o que tenho
e que indo à força(à forca, à fossa...)
é natural...
A meta-poesia do cotidiano
entrada e saída são apenas perspectivas
a porta é a mesma
uma versão para a velha história
que se conta todos os dias
com a máscara mais sincera...
da divisão de duas pessoas
Ascenda suas estrelas
e fuja da nossa escuridão
Eu começo a achar que seria normal
Personagens sem papel
Na sua vida
esse espaço fora do tempo
é o que tenho
e que indo à força(à forca, à fossa...)
é natural...
A meta-poesia do cotidiano
entrada e saída são apenas perspectivas
a porta é a mesma
uma versão para a velha história
que se conta todos os dias
com a máscara mais sincera...
terça-feira, 8 de julho de 2008
Sobre o que é tudo...
Sonhos a partir de palavras
ou
palavras a partir de sonhos?
Por aqui se tem
sonhos a (re)partir
e palavras partindo de mim
(se) jogando em conversa fora...
Palavras a partir sonhos
à parte e alheios
Alhures de mim
e algures de que(m) anseio encontrar
Em parte,
eu sonho com as palavras que escrevem o começo
(e com os sonhos que se inscrevem desde o começo)
Assinar:
Postagens (Atom)