domingo, 13 de setembro de 2015





Alguns poemas seguiram
alheios a este caderno
e além de qualquer registro
ou tentativa de cercá-los
e fazê-los cair no papel
ou na tela anônima de algum leitor




Alguns anos passaram
por essas páginas
fragmentos de histórias
que eu vivi ou inventei
ou inventei de viver
personagens meus
 disfarçados de alheios
com sentimentos impossíveis
de acontecer em mim
na ausência dessas folhas em branco







2 comentários:

  1. Talvez esse blog citaria R. Russo:

    "Escreva-me quando o céu se tornar tão límpido
    e as jornadas se tornarem longas, mas você não esperar a noite, com vontade de cantar
    então, escreva-me, também quando você pensar
    que está apaixonada..."

    (...)

    Escreva-me.

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Rupturas no silêncio...