terça-feira, 24 de abril de 2012

Do ensino da matemática...






 De fato não cabem a mim os adjetivos “frio e calculista” ainda que admire o “Pequeno príncipe” escrito por Maquiavel e insistam em me rotular de maquiavélico. ( Soa quase como um elogio pra quem já leu o “Pequeno príncipe” escrito por ele. (Dada a realidade atual italiana até que a historinha não seria anacrônica?)


 De frio e calculista não tenho muito em essência ( se eu tiver essência). Estou uns dois passos mais próximo do “Quente e letrista”. Não pelas letras carentes de melodia... (por vezes tenho as duas e o desejo de uni-las num corpo só, mas falta o encontro). E por pensar em uniões nego quaisquer apreços pela matemática. Pela definição matemática, a união da “letra e melodia” implicaria: “A U B = n(A) + n(B) – n(A) ∩ n(B)”.
Em outras palavras seria unir tudo que se tem nas “letras” com tudo que se tem na “melodia” e excluir o que elas têm em comum, que no caso seria o desejo de estarem juntas.
E para quem deseja unir um corpo só na vida escrita e na poesia vivida...







7 comentários:

  1. Clarice Lispector certa vez disse em uma de suas obras intitulada - Perto do Coração Selvagem: É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos, o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo.

    ResponderExcluir
  2. É difícil dizer se é lícito interpretar uma obra artística através de seu autor, ainda mais num caso como O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, cuja repercussão foi tão grande a ponto de converter-se em pouco tempo num clássico da literatura.

    Segundo a a psicologia Junguiana todo artista é como o leito de uma correnteza da alma coletiva. Mas o próprio artista, em sua consciência, é marcado por esta inundação. Como diz Jung, "dificilmente haverá um homem criativo que não tenha que pagar caro pela divina centelha do poder".

    Partindo desta premissa, podemos dizer que O Pequeno Príncipe é certamente um personagem que, apesar de possuir elementos da psicologia pessoal do autor, ultrapassa-o e configura uma mensagem à humanidade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu acho que o autor do blog (post) *não* quis falar do "Pequeno Príncipe" escrito por Saint-Exupéry. Acho que ele citou a obra mais importante do italiano Nicolau Maquiavel¹ (O Príncipe).


      ¹ Maquiavel foi escritor, poeta e músico. Dentre outras coisas...


      (...)

      Excluir
  3. Eu deixei a ironia de lado, mas ela insistiu em me acompanhar...


    Ps- Eu amo os parênteses e as reticências ...

    ResponderExcluir
  4. A vida é uma poesia e os pontos e reticências fazem parte.

    ResponderExcluir
  5. A música me fascina. O fazer, o criar, o admirar... Quisera eu saber fazer música, entender a música, mas acho que não é pra mim.
    Forte abraço
    =]

    ResponderExcluir
  6. O dia mais importante


    O hoje é o presente,
    a maior dádiva
    de Deus,
    o passaporte
    para construirmos
    o amanhã...
    Viva o hoje
    que a sua vida será a
    mais bela do amanhã...


    Poeta Francis Perot

    CANTORA DEYSE MARANE PRA VOCÊ... PARABÉNS A TODAS MAMÃES.
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0-nCaDHGwwA

    ResponderExcluir

Rupturas no silêncio...