De fato não cabem a mim os adjetivos “frio e
calculista” ainda que admire o “Pequeno príncipe” escrito por Maquiavel e
insistam em me rotular de maquiavélico. ( Soa quase como um elogio pra quem já
leu o “Pequeno príncipe” escrito por ele. (Dada a realidade atual italiana até
que a historinha não seria anacrônica?)
De frio e calculista não tenho muito em essência ( se eu tiver essência). Estou uns dois passos mais próximo do “Quente e letrista”. Não pelas letras carentes de melodia... (por vezes tenho as duas e o desejo de uni-las num corpo só, mas falta o encontro). E por pensar em uniões nego quaisquer apreços pela matemática. Pela definição matemática, a união da “letra e melodia” implicaria: “A U B = n(A) + n(B) – n(A) ∩ n(B)”.
Em outras palavras seria unir tudo que se tem nas “letras” com tudo que se tem na “melodia” e excluir o que elas têm em comum, que no caso seria o desejo de estarem juntas.
E para quem deseja unir um corpo só na vida escrita e na poesia vivida...