segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mais do mesmo




Nem só de palavras vive em mim
a (minha) poesia.
Às vezes é preciso números, notas,
cores, sons, ouvidos, bocas, peles,
“sols” e a sós se (d)escreve
o que não conseguiria por si só
evitar de ser mais do mesmo
ou uma inefável coleção de versões (e versos)
de si mesmo...
(ou nós mesmos?)




Um comentário:

  1. que alegria seu comentário. amo manoel de barros mas conheço bem pouco: memórias de leituras de cássia kiss numa noite. gracias por me trazer mais. fique sempre à vontade. co-mi-go sempre cabe mais um e fica ainda mais confortável. besosss

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Rupturas no silêncio...