A solidão
dos poetas
travestida de musa
numa inspiração de ideias
expiradas em verso
travestida de musa
numa inspiração de ideias
expiradas em verso
Invento
algum tempo
para esse exercício de liberdade
onde a única pressão
cabe à caneta sobre o papel
sem pressa, sem prazo a expirar
aqui o desejo não prescreve
nada se cria
nada se perde
tudo se transforma
para esse exercício de liberdade
onde a única pressão
cabe à caneta sobre o papel
sem pressa, sem prazo a expirar
aqui o desejo não prescreve
nada se cria
nada se perde
tudo se transforma
Como uma
dívida com a história
não contada ou não vivida
segue a vida
inventando poesias
que quando não seguidas
em um caminho só de ida
restam em dúvidas
e coisas que nada somariam
mas sumiriam na memória
de um medo
nunca consumado
e que ainda nos consumiria
não contada ou não vivida
segue a vida
inventando poesias
que quando não seguidas
em um caminho só de ida
restam em dúvidas
e coisas que nada somariam
mas sumiriam na memória
de um medo
nunca consumado
e que ainda nos consumiria